Escolhas
25/02/2012
Nunca fui boa em fazer escolhas. Sempre fui do tipo de pessoa que escolhe a casquinha sabor mista para não ter de decidir entre baunilha ou chocolate. Mas às vezes a vida me encurrala em um beco e a única maneira de sair dali é escolhendo um caminho.
Abrir mão. Por que tem que ser tão complicado? E quando se tem um certo complexo de culpa, esse tipo de coisa se torna ainda mais difícil. Qualquer que seja a minha escolha, sentirei que fiz algo errado, que machuquei alguém. Eu não sei fazer isso. Não sei como sentir o que é melhor, o que devo fazer. Não tenho nada para me guiar. Estou sozinha com uma bomba em minhas mãos, prestes a explodir, com todos esperando que eu corte o fio. Mas se cortar o fio errado...
Every step that you take could be your biggest mistake.
Como é que a vida pode me colocar em uma situação dessas e esperar que eu saiba exatamente o que fazer? E se as consequências não forem as que eu imagino? E se tudo for pior, bem pior? Não sei qual é o tamanho das minhas escolhas.
Eu só queria encontrar o caminho para aquela pontinha de felicidade que me sorriu um dia. Será que é verdade que um dia, inevitavelmente, ela me encontrará?
Será que a gente pode encontrar o caminho certo mesmo através de escolhas erradas?